sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Castrar ou não Castrar eis a questão ! Mitos & Verdades

 
Acasalar não melhora o gênio do cão macho.
Castrar não é frustrar o animal
Castrar o macho não obrigatoriamente deixa: mais calmo, menos destrutivo, mais afetivo com crianças.
Os comportamentos sexuais dos machos e fêmeas continuam durante algum tempo.
O macho castrado pode ser atraído por uma fêmea no cio.
Idade para castrar: antes ou depois do primeiro cio. Nunca depois que teve pelo menos uma cria.
Após a castração não obrigatoriamente se observa aumento de peso

Efeitos da Castração sobre machos


COMPORTAMENTO

ALTERAÇÕES OBSERVADAS
Agressão a outros machosRedução em 60 %
Redução rápida em 25 %
Redução gradual em 35 %

sem efeito em 10 %
Dominância sobre o donoRedução ao redor de 50 %
Marcação com urinaRedução em 50 %
Redução rápida em 20 %
Redução gradual em 30%
Predisposição para montar outros cães e pessoasDeclínio para montar em fêmeas no cio
Marcação com urina na casaRedução em 50 % dos casos
Redução rápida em 20 %
Redução gradual em 30 %
Tendência para fugir e andar solto (andarilho)Redução em 90 % dos casos
Redução rápida em 45 %
Redução gradual em 45 %
sem efeito em 10 % dos casos
Efeitos e vantagens da castração - Fêmeas
Ausência de comportamentos sexuais (cio, prenhez, pseudociese)
Ausência dos comportamentos típicos de estro : movimentação, vocalizações, Nervosismo
Evita prenhez indesejada
Evita superpopulação
Evita eutanásia
Evita o risco de infecção e trauma do coito
Evita complicações de gestação e parto
Evita infecções uterinas
Diminui o risco de tumor de mama (principalmente se castrada antes do primeiro cio)
Evita stresse físico e emocional de cio e pseudociese repetidos

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

DERMATITE AGUDA HÚMIDA


O que são dermatites agudas húmidas?

As dermatites agudas húmidas (DAH), também designadas de dermatites piotraumáticas ou hot spots, são lesões bacterianas da pele localizadas. As DAH surgem quando ocorre uma irritação localizada da pele que produz inflamação e comichão. Consequentemente, o animal lambe e mordisca a região, o que ainda exacerba ainda mais o processo inflamatório.


Qual é a causa de uma dermatite aguda húmida?

As DAH surgem quando algo irrita a pele e se inicia um ciclo de comição-coçar. Causas comuns incluem pulgas, processos alérgicos, doenças parasitárias, doenças dos sacos anais, picada de mosquitos, moscas ou carraças. As DAH são comuns na época do Verão, e surgem com mais frequência na região lateral da cabeça ou nos flancos.


Como se diagnosticam as DAH?

-Tipicamente, o animal apresenta:
-Áreas com perda de pêlo, pele vermelha, húmida e exudativa;
-Comichão intensa;
-Em alguns casos, a pele apresenta-se com crostas.


Como se tratam as DAH?

-Rapar e limpar as áreas afectadas com soluções antibacterianas adequadas.

-Interromper o ciclo de comichão-coçar, para prevenir a automutilação. A administração oral de medicação é instituída de acordo com as características da lesão.

-Quando há infecção bacteriana secundária, esta deve ser tratada. Em alguns casos é necessário prescrever um antibiótico adequado.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Verme do Coração - Filária




Queridos Leitores , ja postei este mesmo assunto a algum tempo , mas estamos atravessando uma época de muita chuva e o verão chegando e principalmente porque vivemos em uma região de Mata Atlantica . Temos um aumento significativo de eclosões de ovos e consequentemente de nascimentos de mosquitos. Assim achei que seria um ótimo tema como ALERTA para esta época .
O que é a filaria ?


A Dirofilariose é uma doença
debilitante e potencialmente fatal para os cães. A causa desta doença é um verme a Dirofilaria immitis, que se aloja principalmente no ventrículo direito e a
artéria pulmonar. O gato é ocasionalmente infectado.
O ciclo da Dirofilariose começa quando o mosquito ao se alimentar de um cão previamente infestado, recebe a microfilaria (ovos) através do sangue do cão. No mosquito a microfilaria se desenvolve em larva infestante (2 a 3 semanas), quando o mosquito for se alimentar novamente a larva penetra através do local da picada e ocorre um período de desenvolvimento da larva e uma migração até o coração esta fase toda demora
entre 2 a 4 meses até que ao chegar no coração, a dirofilaria imatura se
desenvolve em filaria adulta sexualmente ativa (num período de 2 meses).
A partir daí havendo uma filaria de cada sexo, ocorre o acasalamento e as microfilarias (ovos) são liberadas na circulação sanguínea, onde um mosquito ao se alimentar recomeça todo o ciclo.


Qualquer cão está sujeito a filariose, porém as regiões litorâneas são áreas de maiores riscos devido à proximidade de florestas e Mata Atlântica que aumenta o número de mosquitos. A região de serra indiretamente também já se encontra alguns casos, pois muitas pessoas que possuem casa de praia, também as possuem na região serrana, com isto o cão leva de um lado para o outro as microfilarias. Os sinais clínicos e grau de infecção
dependerão, entre outras coisas, da susceptibilidade individual de cada animal, assim como a duração e severidade da infecção. Quando as filarias adultas estão presentes, podem causar inflamação das paredes das artérias no pulmão, obstruindo vasos sanguíneos e consequentemente alterando o fornecimento sanguíneo aos órgãos vitais. A partir dai uma série de problemas vai se desenvolvendo uma coisa linterligada a outra.
A maioria dos proprietários de cães não se dão conta que seu animal
de estimação esta com filaria,
até que a doença esteja bem avançada .
Somente nos últimos estágios, quando a doença é difícil de se tratar, os animais apresentam os sintomas típicos da doença: tosse crônica (inicialmente seca), respiração difícil, apatia, fadiga (devido a qualquer pequeno esforço), perda de peso e abdômen distendido causado pelo acúmulo de líquido (ascite devido à doença cardíaca crônica digestiva).


Existem alguns exames laboratoriais feitos através da retirada de sangue do cão que avaliam a existência ou não de filaria e até mesmo o grau de infestação. Existe terapia para os animais já acometidos pela doença, contudo o seu veterinário deverá avaliar a situação, pois cada caso é um caso diferente e dependerá quão quanto o organismo do seu cão estará debilitado. Por outro lado há como evitar que o seu cão venha a ter
esta doença desde filhote.

Consulte o seu veterinário para
maiores esclarecimentos. Dr. Augusto Nogueira 73 91417537 ou 73 99833029 Vet. Cãominhão - Atendimento em Trancoso e na regiao do Sul Da Bahia.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Parvovirose


 


Sintomas

No cão a doença manifesta-se de duas formas, a
endémica, que é a
mais frequente, e a miocárdica, que provoca a morte súbita do
cão .


Forma endémica

Na forma endémica, as primeiras manifestações da doença são a febre,
que pode atingir os
41º, sonolência, falta de apetite, vómitos, por vezes
tosse e inflamação dos
olhos (conjuntivite).

A doença desenvolve-se pela inflamação da faringe e amígdalas, onde
se replica,
atingindo depois o aparelho digestivo, a começar pelo estômago e
estendendo-se
depois a outros órgãos como os intestinos e fígado. Nesta fase
as fezes
apresenta-se esbranquiçadas, sanguinolentas e sob a forma de
diarreia.

Pode ser diagnosticada no post-mortem, dado não existirem sinais
clínicos da doença no
animal enquanto vivo.


Combate ao vírus

O vírus é muito difícil de combater e eliminar por ser muito
resistente. Em condições
normais de temperatura e de humidade, o vírus pode
permanecer no meio ambiente
durante vários meses.

Uma forma de minimizar o contágio é evitar o contacto do cão com
outros cães
infectadoe e respectivas fezes. O
animal doente deve
ser isolado de outros animais e mesmo do homem, afim de
impedir-se a propagação
do mal.







Vacinação

Início - 6 Semanas .

Repetir com 8 e 12 Semanas .

Obs - Certifique a procedência da vacina escolhida .

Zoonose Animais Silvestres


As zoonoses são definidas como doenças ou infecções naturalmente transmissíveis entre os animais vertebrados e o homem ou vice versa, estão distribuídas por todo o globo em níveis de ocorrência variáveis de acordo com fatores ambientais de natureza físico-química-biológica e inclusive sócio-econômico-culturais. Os animais vertebrados que albergam os agentes etiológicos das zoonoses são: os animais silvestres, os animais domésticos (produção, trabalho e companhia) bem como os animais sinantrópicos, que são o principal alvo das ações de controle destinadas ao bloqueio do aparecimento de casos de zoonoses em seres humanos.
A Saúde Pública Veterinária é a área do conhecimento que tem por objetivo a racionalização das ações destinadas ao:
1) controle das zoonoses;
2) controle das doenças humanas veiculadas pelos alimentos de origem animal;
3) controle da poluição ambiental de origem animal;
4) emprego de modelos animais para o estudo de doenças que acometem os seres humanos (STEELE, 1979).
A despeito de nos últimos anos ter ocorrido um grande avanço no controle das doenças transmissíveis humanas de hospedeiro único, decorrente do desenvolvimento e aprimoramento de ações terapêuticas ou imunoprofiláticas, as zoonoses continuam a ser um grande desafio pois os hospedeiros animais ampliam as possibilidades de persistência dos agentes infecciosos ou parasitários no ecossistema. Quando um país importa animais que não fazem parte da sua fauna natural devem ser considerados alguns riscos:
1) possibilidade da introdução de novas doenças transmissíveis,
2) possibilidade da introdução de novos reservatórios para os agentes etiológicos de doenças pré-existentes,
3) a possibilidade da criação de um desequilíbrio ambiental com interferência sobre a fauna local.
Destaque-se que o papel dos animais vertebrados como fontes de infecção e portanto reservatórios de agentes de doenças transmissíveis para os seres humanos, inclui pelo menos duas condições: doentes e portadores. Se os doentes desempenham um papel limitado, devido as restrições que a própria situação clínica provoca, os portadores encerram uma importância epidemiológica muito grande pois aparentam perfeito estado de saúde e não suscitam cuidados daqueles que são responsáveis pela sua manutenção e movimentação.
As três modalidades de portadores conhecidas são a de incubação, convalescentes e sadios. Essas modalidades induzem ao emprego de medidas profiláticas próprias, que incluem procedimentos de quarentena e vigilância epidemiológica apoiados em recursos diagnósticos sensíveis e específicos.
Os animais exóticos têm sido introduzidos em áreas geográficas específicas com finalidades distintas: produção de alimentos (javali, avestruz), modelo biológico para investigações científicas (hamster, gerbil, primatas), educação e conservação (Zoológicos e similares), participação em feiras ou exposições, atividades de lazer (circos), esportivas (competições) e inclusive como animais de companhia.
De todas estas possibilidades o animal de companhia é o que estabelece o grau máximo de proximidade com os seres humanos e com isto cria o maior risco para a introdução de zoonoses no próprio domicílio. Dentre os animais de companhia, considerados como exóticos, que nos últimos anos têm apresentado uma expansão crescente em todo o mundo são referidos os répteis (tartarugas, iguanas e cobras), as aves (psitacídeos) e o furão ou ferret.
Do exposto, depreende-se que, a importação de animais exóticos para diferentes finalidades envolve sempre um risco da importação de agentes etiológicos de zoonoses, cujas conseqüências podem variar na dependência dos fatores climáticos e sócio-econômico culturais do País importador. A prevenção e o controle dos problemas decorrentes destas práticas apoia-se no estabelecimento de legislações específicas centradas na comprovação das condições de manejo e saúde dos centros exportadores, quarentena, vigilância epidemiológica permanente e educação dos importadores quanto aos riscos existentes e as condutas específicas destinadas ao bloqueio da cadeia de transmissão das zoonoses.
As principais zoonoses veiculados por animais silvestres descritas até hoje foram: Campylobacter sp, Aeromonas sp, Enterobacter sp, Klebsiella sp, Proteus sp, Mycobacterium sp e Salmonella sp.
Entre as zoonoses citadas a cima uma das mais importantes e mais comum é a salmonella que é uma bactéria usualmente encontrada no trato intestinal de animais domésticos e selvagens, especialmente das aves e dos répteis. Nos animais, o estado de portador é comum. Inúmeros sorotipos de Salmonella são patogênicos para os animais e o homem. Em muitos países em que há vigilância de Salmonella, a Salmonella typhimurium e a Salmonella Enteritidis são as mais freqüentemente identificadas.
As pessoas que se infectam com Salmonella podem apresentar uma doença chamada salmonelose, vindo a manifestar alguns dos seguintes sinais e sintomas: mal estar, cefaléia, anorexia, febre, cólica, vômito/náusea, diarréia e desidratação. O período de incubação mínimo é de 6 horas e o período de incubação máximo é de 72 horas, sendo que, na maioria dos casos, o período de incubação varia entre 12 e 48 horas. A doença clinicamente manifestada, em pessoas até então saudáveis, costuma ser auto limitada e durar de 4 a 7 dias, porém o indivíduo pode continuar eliminando os microrganismos através das fezes em período posterior à cura clínica. A administração de antibióticos pode aumentar o tempo de excreção fecal dos microrganismos. O estado de portador é raro no homem.
As pessoas podem expor-se à Salmonella de várias maneiras, porém a mais comumente documentada á através da ingestão de alimentos de origem animal (carne, frango, leite ou ovo) contaminados com esta bactéria e ingeridos crus ou insuficientemente cozidos. Eventualmente outros alimentos que estiverem em contato com a água contaminada, tais como moluscos bivalvos e verduras, também podem ser contaminados. Assim, a salmonelose está classificada como uma enfermidade transmitida por alimentos (ETA). Tais relatos tem divulgado aumento no número de surtos-epidêmicos causados por um tipo específico de Salmonella, a Salmonella Enteritidis.
O tratamnento em geral a salmonelose é autolimitada. O tratamento é sintomático com reposição hídrica e de eletrólitos, utilizando antitérmicos e antieméticos. Pacientes com desidratação grave devem receber hidratação intravenosa. Os inibidores do peristaltismo podem favorecer a invasão bacteriana sendo contra-indicados.
O uso de antibióticos não abrevia a doença e pode aumentar o período de excreção da salmonela. Os antibióticos são recomendados para pacientes menores de três meses, idosos, pacientes com doenças de bases e/ou imunodeficientes.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Piometra

De uma forma simplificada, a piómetra é uma infecção do útero. No entanto, a maioria dos casos de piómetra são mais difíceis de tratar que uma simples infecção. 

A infecção da parede do útero ocorre devido a certas modificações hormonais. Após o estro (“cio”), os níveis de progesterona (uma das hormonas envolvidas no ciclo menstrual) permanecem elevados durante 8 a 10 semanas, provocando um espessamento da parede do útero como preparação para a gravidez. Se a gravidez não ocorrer após vários ciclos, a espessura da parede continua a aumentar até que se formam quistos no seu interior. A parede quística espessada produz fluídos que criam o ambiente ideal para o crescimento de bactérias. Além disso, os níveis elevados de progesterona inibem a capacidade de contracção dos músculos da parede do útero, conduzindo à acumulação nociva destes fluídos. 

Que outras situações podem causar estas alterações no útero? 

A utilização de medicamentos à base de progesterona podem provocar o mesmo fenómeno. Adicionalmente, o estrogénio (outra hormona sexual) aumenta os efeitos da progesterona sobre o útero. Medicamentos que contêm alguma destas hormonas são por vezes usados para tratar certos problemas do sistema reprodutor. 

Como é que as bactérias chegam ao útero? 

O cérvix é a porta de entrada do útero. Ele está quase sempre fechado, abrindo no estro. Quando está aberto, as bactérias que se encontram normalmente presentes na vagina podem entrar no útero muito facilmente. Se o útero estiver normal, o ambiente é adverso para a sobrevivência das bactérias. No entanto, quando a parede uterina está espessada e quística existem as condições ideais para o crescimento bacteriano. Além disso, quando estas circunstâncias anormais se verificam os músculos do útero não conseguem contrair-se convenientemente. Isto significa que as bactérias que entram no útero não podem ser expulsas. 

Quando ocorre? 

A piómetra pode ocorrer em cadelas de qualquer idade após o primeiro cio. No entanto é mais comum em cadelas mais velhas. Após vários anos de ciclos éstricos sem gestação começam a ocorrer na parede uterina as alterações que favorecem esta doença. 

O momento típico para o aparecimento de piómetra ocorre 1 a 2 meses após o estro. 

Quais são os sintomas duma cadela com piómetra? 

Os sinais clínicos variam consoante o cérvix se encontre fechado ou aberto. Se estiver aberto, o pús acumulado no útero drenará para o exterior, notando-se um corrimento de aparência variável na vagina, na pele e pelo sob a cauda e até nos locais onde a cadela se tenha sentado ou deitado. Podem ainda notar-se febre, letargia, anorexia e depressão. 

Se o cérvix estiver fechado o pús que se forma não é drenado para o exterior. Acumula-se no útero, causando distensão abdominal. As bactérias libertam toxinas que são absorvidas para a circulação. Nestes casos, as cadelas normalmente ficam gravemente doentes em pouco tempo. Perdem o apetite e ficam apáticas e deprimidas. Podem ocorrer vómitos e diarreia. 

As toxinas bacterianas afectam a capacidade renal de filtrar e reter os fluídos. A produção de urina aumenta e as cadelas bebem água em excesso para compensar as perdas renais. Isto ocorre tanto nas piómetras abertas como nas fechadas. 

Como é diagnosticada? 

Uma cadela de aparência doente que beba demasiada água e não tenha sido esterilizada é sempre suspeita de sofrer de piómetra. Isto é especialmente válido se o abdómen estiver aumentado ou houver descarga vaginal. As cadelas com piómetra têm uma elevação marcada dos glóbulos brancos e das globulinas (um tipo de proteína produzida pelo sistema imunitário) no sangue. A densidade da urina é muito baixa devido aos efeitos tóxicos das bactérias sobre os rins. No entanto, todas estas alterações podem estar presentes em qualquer animal com uma infecção bacteriana grave. 

Se o cérvix estiver fechado pode realizar-se uma radiografia para identificar o útero aumentado. Se o cérvix estiver aberto, o aumento do volume uterino não é normalmente suficiente para que a radiografia seja conclusiva. A realização de uma ecografia é de grande utilidade na identificação de um útero aumentado e na sua distinção de uma gravidez normal. 

Como é tratada? 

O tratamento de eleição consiste na remoção cirúrgica do útero e dos ovários. Este procedimento chama-se ovario-histerectomia (esterilização). No entanto, a maioria dos pacientes está gravemente doente e a cirurgia não é tão rotineira como numa cadela saudável. Geralmente é necessário estabilizar o paciente através da administração de fluidoterapia intravenosa antes e após a cirurgia. Adicionalmente, é realizada antibioterapia durante 1 a 2 semanas. 

A minha cadela é uma reprodutora valiosa. É possível tratá-la sem a esterilizar? 

Existe uma abordagem médica ao tratamento da piómetra. As prostaglandinas são um grupo de hormonas que diminuem os níveis sanguíneos de progesterona, promovem o relaxamento e abertura do cérvix e a contracção do útero de modo a expelir as bactérias e o pús. Podem usar-se para tratar esta doença, mas nem sempre este tratamento é bem sucedido e existem algumas limitações importantes à sua utilização: 

1. Causam os seguintes efeitos secundários: agitação, respiração acelerada, náusea, vómito, defecação, salivação e dor abdominal. Estes efeitos manifestam-se cerca de 15 minutos após a injecção e duram algumas horas. Tornam-se progressivamente mais ligeiros com cada injecção subsequente e podem ser reduzidos passeando a cadela durante 30 minutos após a injecção.

2. Não ocorrem melhoras clinicamente relevantes nas primeiras 48 horas e por isso as cadelas que se encontrem severamente doentes são más candidatas a este tratamento.

3. Como provocam a contracção do útero, existe o risco de ruptura da parede uterina e disseminação da infecção para a cavidade abdominal. Isto é particularmente provável quando o cérvix se encontra fechado. 

Existem alguns dados estatísticos importantes que deve conhecer acerca desta forma de 
tratamento: 

1. A taxa de sucesso no tratamento de piómetra aberta é de 75-90%. 
2. A taxa de sucesso no tratamento de piómetra fechada é de 25-40%. 
3. O risco de recidiva da doença é de 50-75%. 
4. As hipóteses de sucesso num cruzamento subsequente são de 50-75%. 

O que acontece se nenhum dos tratamentos anteriormente descritos for realizado? 

As hipóteses de sucesso num tratamento de piómetra sem recurso à cirurgia ou à administração de prostaglandinas são extremamente baixas. Se o tratamento adequado não for realizado rapidamente os efeitos tóxicos bacterianos serão fatais. Se o cérvix estiver fechado é possível ocorrer a ruptura do útero, disseminando-se a infecção à cavidade abdominal e estabelecendo-se uma peritonite. Isto também será fatal.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Dermatite Alérgica Causada por Pulgas - DAP



Existem cerca de 2000 espécies de pulgas no mundo. Mas, uma espécie preocupa
mais os proprietários de animais : "felis ctenocephalides " - a pulga dos
animais de estimação.
O gato pode adquirí-la passeando na rua ou no próprio
quintal, prédio ou carro onde possa ter acesso a outros animais, visto que as
pulgas são capazes de pular até 30 cm. Não precisa haver um contato
direto.
As pulgas são hematófagos, isto é, alimentam-se do sangue das pessoas
ou dos animais os quais estejam parasitando, causando na ocasião dessa
alimentação, irritação na pele, provocando coceira, porque injetam sua saliva
para o sangue não coagular ( anticoagulante ) e, esta saliva é que provoca a
coceira.
Além de provocarem coceira, as pulgas transmitem vermes, parasitas
sangüíneos e podem induzir a processos alérgicos, prejudicando a qualidade de
vida dos animais domésticos.
A fêmea da pulga deposita seus ovos no animal e,
como não se fixam, caem no ambiente onde apenas dependem da temperatura e da
umidade para eclodirem em larvas, num período de até 10 dias. Em 5 a 11 dias
formam um casulo, onde ocorre a forma de pupas que, podem transformar-se em
pulgas adultas se houver animais ou pessoas no ambiente. Caso contrário, as
pulgas podem permanecer no casulo por até 140 dias. O ciclo de vida completa-se
em 3 a 4 semanas e as pulgas vivem no animal por mais de 100 dias.

Os
gatos são vítimas de um parasita sangüíneo chamado hemobartonella felis,
transmitido pela picada da pulga, causando a doença denominada hemobartolenose,
que causa uma anemia que pode tornar-se crônica.
A dermatite alérgica por pulgas ( DAP ) é a doença
dermatológica
veterinária mais comum no mundo.
As pulgas que
transmitem larvas de tênia , causam anemia e reações alérgicas em alguns gatos,
concentram-se no pescoço e na base da cauda - regiões mais quentes do
corpo.

O objetivo do controle de pulgas é eliminar as pulgas adultas em
todos os animais da casa tanto quanto pulgas imaturas no ambiente. O melhor
método abrange medidas mecânicas, físicas e químicas. Tapetes, carpetes, camas,
etc. devem ser aspirados. A cama do animal deve ser lavada.
Existe uma grande
variedade de produtos químicos que podem ser usados no ambiente e nos animais e,
cada um tem sua indicação específica - produtos esses receitados pelo médico
veterinário.
É preciso controlar as pulgas mantendo a higiene no ambiente em
que o gato vive, para evitar a reinfestação.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Miiase ou Bicheira




Uma das afecções mais comuns nesta época do ano são animais que vem ao nosso
hospital com feridas profundas, mal cheirosas
e as vezes de Grande extensão. Quando olhamos o
interior DA lesão podemos ver várias larvas de cor branca se
movimentando. Na verdade estas larvas de mosca varejeira estão
se alimentando do tecido (carne) do animal.

Moscas varejeiras






Moscas varejeiras colocam OS ovos em feridas abertas de
animais ou do homem. Em alguns casos, as larvas alimentam-se de tecido em
decomposição ou supuração, mas na maioria das vezes atacam tecidos vivos
causando o que chamamos de miíase ou
bicheira.

Daí a importância de qualquer ferimento na pele, ouvido,
olhos, boca, reto, prepúcio e vagina de cães e gatos serem limpos e curados até
2 vezes ao dia.

Esta mosca está presente em toda a cidade e quem pensa que
porque mora em apartamento está livre delas, está enganado.

Ela deposita na beirada DA ferida do animal OS ovos (
aspecto branco e cheio de micro casulos) que em questão de horas já se tornaram
larvas e infestam o animal.

O tratamento é a retirada das larvas, limpeza DA ferida
diária até a cicatrização DA ferida e medicação oral. Precisamos encontrar a
causa primária do problema, ou seja, porque o animal tinha esta ferida que
atraiu a mosca, e tratá-la.

A cura pode levar dias ou semanas para a cicatrização total.

Observação: muitas pessoas antigamente tratavam
bicheira com creolina o que acabava
intoxicando o animal, criando uma queimadura química e piorando muito o processo
podendo até mesmo causar a morte deste.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Sarna

São doenças parasitárias de pele que se consideram sob o nome de "sarna", sendo doenças contagiosas, pruriginosas, transmitidas aos animais e eventualmente ao homem através do contacto directo com ácaros que são parasitas microscópicos.algumas ocorrendo exclusivamente em animais, outras tanto em animais como no homem, da qual é exemplo a Escabiose (sarna sarcóptica).
Nos gatos é denominada Sarna Notoédrica (Notoedris Cati). É altamente contagiosa entre gatos.

A sarna sarcóptica ( Sarcoptes Scabiei.)é uma dermatite muito freqüente e além de e é também contagiosa, sendo que a demodécica não é contagiosa.

A sarna demodecica ( demodex canis) é causada por um ácaro que se aloja na base dos folículos pilosos e nas glândulas sebáceas.
Caso não seja devidamente tratada, além de causar queda de pêlos generalizada, pode levar à morte, pela infecção secundária que se estabelece na pele do animal causada por entidades patogénicos encontradas inclusive na terra ou pelagem dos próprios animais, agravada ainda pela comichão intensa que provoca, levando a escoriações causadas pelas unhas do próprio animal.
A sarna demodecica não é contagiosa para o homem, não havendo necessidade de maiores cuidados por parte das pessoas que com o animal doente tenham tido
contacto. Porém, é altamente contagiosa para outros cães ou gatos que com o mesmo convivam, até de forma indirecta, através de panos ou objectos infectados.
A sarna sarcóptica é transmissível ao homem.

Os ácaros causadores das sarnas preferem regiões com poucos pelos
(especialmente o pavilhão auricular e o abdómen.). Uma vez no hospedeiro (o cão), as fêmeas cavam galerias debaixo da pele, por onde põem seus ovos, que se tornam larvas; estas alimentam-se da epiderme.
Os ácaros penetram na camada mais profunda da epiderme, denominada germinativa, responsável pela regeneração da pele, perfurando-a e revestindo-a com queratina, fazendo com que se crie uma parede cornificada, provocando
assim esfoliação das camadas superiores. Novas camadas de camada córnea são geradas em reação defensiva frente aos ácaros, Como resultado há uma maior vascularização da epiderme com consequente rubor e calor, que se detecta como uma inflamação.
Os parasitas carregam consigo germes que são os causadores das infecções secundárias que se estabelecem no local, e que põe em alerta as defesas naturais do organismo do cão, que passa a combater não apenas um invasor parasita, mas também a bactéria ou fungo, o que complica ainda mais o quadro clínico.
É extremamente importante que a doença seja diagnosticada rapidamente para que haja um combate mais eficaz do parasita e de suas larvas.
O ácaro da sarna, principalmente sarcóptico, causa intenso prurido ao escavar a pele; esta seca, engrossa e enruga-se.Formam-se crostas nas áreas afectadas. As lesões aparecem primeiro na cabeça, em torno dos olhos, orelhas e
focinho; daí estende-se pelas costas, abdómen e patas.
O ácaro demodécico pode causar diversas lesões, desde pequenas plaquetas em torno dos olhos; sendo essas sanguinolenta ou purulenta, a pele fica congestionada e com pigmentação escura de intensidade variável.
Diagnóstico:
O diagnóstico deve ser feito por um veterinário através do exame clínico do cão, a partir da análise das substâncias encontradas na pele do animal. Muitas vezes é preciso que haja um exame mais elaborado para se determinar o diagnóstico final.
O tratamento deve ser personalizado, ou seja, específico para cada caso.

O mais importante neste caso é não seguir nenhum tratamento por orientação de leigos para não prejudicar a evolução clínica e a eficácia do trabalho do seu médico-veterinário assistente

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Que vacina Você esta usando em seu amigo de quatro patas ?

Hj vamos falar sobre as vacinas. Vacinas éticas, que são as vacinas que somente os MÉDICOS VETERINÁRIOS podem adquirir e as vacinas não éticas, que são feitas por pessoas sem preparo para tal.
Através da vacina, o sistema de imunológico do animal produz determinados anticorpos rapidamente. A vacina contém vírus, mortos ou inativados, que NÃO causam a doença, mas ensinam o organismo a se defender dela.
AS vacinas são chamadas de éticas quando são vendidas somente para profissionais capacitados, ou seja, para o médico veterinário. As chamadas “vacinas éticas” são produzidas por multinacionais e vendidas apenas para profissionais veterinários que têm o conhecimento de como armazenar o produto e em que condições aplicá-lo. A eficácia dessas vacinas é comprovada.
As “vacinas não éticas”, por sua vez, podem ser vendidas para lojas ou pet shops. Por esse motivo, elas são aplicadas até mesmo nos balcões desses estabelecimentos, por vendedores ou funcionários. Como saber o caminho percorrido por essa vacina antes de ser aplicada em seu animal? Será que ela foi mantida o tempo todo na temperatura ideal? Será que o cão estava em condições de saúde ideais para receber a imunização naquele momento? A eficácia desse tipo de vacinação, feita sem a supervisão de um veterinário, é discutível e não há garantias de que seu animal estará protegido.
Concorda comigo que se uma vacina não ética fosse eficaz, ela não seria vendida pra qualquer pessoa? Como o balconista da casa de ração .
Concorda que somente um médico veterinário que estudou 5 anos em período integral sabe te dizer se seu animal está apto a tomar a vacina?
Vc sabia que se o seu animal estiver com uma doença pré existente, e não for identificada por uma pessoa sem preparo, ao tomar a vacina ele pode desenvolver a doença?
Agora me responda, você arriscaria a saúde do seu animal?
Muitas pessoas não gostam do termo q estou usando. Ético e não ético. Mas, para mim ética está acima de tudo. Não acho justo uma pessoa que não tem estudo aplicar ou medicar um animal. Eu não medico humanos. Não sou médica de humanos. Não estudei para isso. Assim como não dou palpite pro mecânico do meu carro ou para o engenheiro que constrói um prédio. Cada um tem seu conhecimento e cada um sabe usá –lo da forma que é mais conveniente.
Arriscar a saúde do seu animal por alguns reais de diferença, para mim não é sinal de economia. Com seu animal não imunizado corretamente, você poderá gastar muito mais se ele desenvolver uma doença ou até perdê- lo. Pense nisso.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Principais espécies de carrapatos encontrados em cães no Brasil



No mundo todo existe um grande número de
espécies de carrapatos adaptados a se alimentar
de sangue de répteis, aves e mamíferos, e conseqüentemente os cães são alvos
freqüentes de carrapatos. No Brasil encontram-se dois gêneros parasitando os
cães: Rhipicephalus e Amblyomma. Cada grupo com características distintas de biologia e medidas de controle.
O ciclo-de-vida dos carrapatos, independentemente da espécie, possui três estágios: larva, ninfa e adulto. O ato de se alimentar de sangue (hematofagia) ocorre necessariamente em todos os estágios e a muda (ou ecdise), processo pelo
qual a proteção externa (exoesqueleto) é substituída com a finalidade de permitir o crescimento do corpo, ocorre fora do corpo do cão, ou seja no ambiente (solo, frestas, etc). Portanto em cada fase da vida o carrapato precisa se desprender do cão, cair no solo, se diferenciar no estágio seguinte e novamente subir no hospedeiro.

O carrapato Rhipicephalus sanguineus
é a única espécie do gênero que conseguiu se estabelecer nas Américas e são parasitas primários
de cães. Eles são carrapatos com origem na região Afrotropical e vieram junto com os animais domésticos na época da colonização.

Atualmente são encontrados em todas as regiões zoogeográficas do mundo, sendo vetores naturais das doenças Babesiose canina e Erliquiose canina, causadas respectivamente pelas bactérias Babesia canis e Ehrlichia canis.
Uma das principais características dessa espécie é o hábito de permanecer constantemente nos abrigos como ninhos, tocas e buracos freqüentados pelos canídeos. No ambiente urbano esses carrapatos conseguiram se adaptar
perfeitamente, utilizando-se de frestas de muros, canis, casinhas e buracos em paredes para abrigar as fases não-parasitárias. No ambiente rural podem ser encontrados geralmente próximos ao local que serve de dormitório para o cão.
O controle dessa espécie compreende a aplicação de produto carrapaticida no animal e a aplicação de produtos domissaniantes no ambiente onde o cachorro é abrigado. A não utilização de medidas profiláticas e curativas em ambientes infestados com R. sanguineus pode propiciar, além das doenças anteriormente descritas, sérios problemas no animal como anemia, irritação local, dermatite e coceira

DÚVIDAS FREQUENTES
1.Os carrapatos dos cães podem transmitir a febre maculosa?
As principais espécies de carrapatos que estão envolvidas na transmissão da bactéria da Febre Maculosa são: Carrapato-estrela (Amblyomma cajennense) e Carrapato-amarelo-do-cão (Amblyomma aureolatum). O Carrapato-estrela, como dito no texto, é encontrado principalmente em cavalos e capivaras, sendo os cães parasitados acidentalmente. Já em relação ao Carrapato-amarelo-do-cão pode-se dizer que em algumas áreas os cães são os hospedeiros primários de sua fase adulta, tendo um importante papel na disseminação e manutenção desta espécie em áreas como na periferia da cidade de São Paulo.
Por isso sempre faça uma vistoria em seu cão em busca de eventuais carrapatos. E mais um lembrete os carrapatos tem que se infectar com a bactéria para ter a chance de transmitir a Febre Maculosa, por isso não são todos os indivíduos de uma população de carrapatos que estão infectados.
2. Cães podem ser vítima desta doença?
Sim, os cães podem ser vítimas de Febre Maculosa, pois são hospedeiros acidentais, como O homem, sendo os reservatórios alguns animais silvestres como por exemplo roedores.
Os sintomas desta doença nos cães são: febre, falta de apetite, vômitos, manchas na mucosa, conjuntivite, diarréia, perda de peso e desidratação. Geralmente os cães conseguem superar a doença e ficam imunes a estas bactérias.
O cão não transmite Febre Maculosa.
3. Moro em apartamento e meu cão nunca sai de casa. Mas descobri carrapatos nele. Como é possível isso?
O seu cão, mesmo nunca saindo do apartamento, pode ser infestado por carrapatos da espécieRhipicephalus sanguineus provenientes de cães de apartamentos vizinhos.
Nas fases não-parasitárias estes carrapatos procuram locais escuros para se abrigar e tem o comportamento de subir paredes e muros, sendo difícil encontrá-los no chão.
Entretanto neste caso, pior do que uma infestação de carrapatos e deixar um cão preso no apartamento e sem contato com outros animais, ambientes e pessoas.

4.Existe perigo dos carrapatos dos cães transmitirem doenças aos homens? A babesiose é transmitida ao homem?
De todas doenças descritas no texto a única que pode ser transmitida ao homem é a Febre Maculosa, onde o cão e o homem são hospedeiros acidentais. Portanto em um passeio pela mata em uma área endêmica de Febre Maculosa você tem as mesmas chances que o seu cachorro de entrar em contato com um carrapato do gênero Amblyomma contaminado com a bactéria Rickettsia. Não existem relatos de Babesiose canina e a Erliquiose canina no homem.
5. Na minha casa os carrapatos estão subindo pelas paredes! Qual é o método mais eficiente de eliminar os carrapatos do ambiente? O que é a vassoura-de-fogo?
O melhor método de combate ao carrapato Rhipicephalus sanguineus é a adoção de estratégias ao mesmo tempo no ambiente e no animal. Produtos carrapaticidas de uso tópico ou spray devem ser usados nos cães com a frequência recomendada pelo fabricante do produto. Para o ambiente deve ser usado produtos a base de piretróides nos locais frequentados pelos cães. Esta aplicação no ambiente só deve ser realizada por empresas de controle de pragas. No ambiente externo pode ser utilizado vassoura-de-fogo que consiste de um maçarico cuja função é esterilizar toda área onde possa conter carrapatos ou outros parasitas, tendo como principal vantagem não contaminar o ambiente com substâncias tóxicas,entretanto não tem ação preventiva.
6. A Erliquiose e a Babesiose tem cura?
Segundo a literatura um cão pode ser curado de Babesiose.
Entretanto um cão doente com
Ehrlichiose
mesmo depois de tratado pode voltar a ter sintomas caso tenha uma
deficiência imunológica decorrentes de stress ou doenças intercorrentes.








quarta-feira, 23 de março de 2011

A Origem do Cão

A Origem do Cão

 
É de senso comum que os cães atuais se originaram dos lobos selvagens que em algum momento de nossa história foram domesticados e passaram a servir de animais de trabalho, principalmente guarda , e de companhia.
Mas apesar de pertencerem ao mesmo gênero( Canis),e de compartilharem quase 99% de DNA como explicar  tamanha diferença em aparência e de comportamento entre cães e lobos?
Estudos demonstraram que nao adianta apenas criar filhotes de lobos próximos ao convivio humano, que apesar de todo cuidado e carinho dispensados , em determinado momento, geralmente em torno de 4 meses, esses animais demonstram uma competitividade por alimento , espaço e hierarquia que para nos pode parecer excessiva mas que para else  Sao necessárias e normais na natureza.
Entao,como ocorreu  essa domesticação? Por que temos animais  tão dóceis e amáveis que os consideramos  praticamente membros de nossa família humana?
Resposta Clara e objetiva : através de Seleção ,ou seja os  filhotes de lobos criados pelos humanos  foram selecionados por comportamento, assim os que não demonstravam agressividade ( cerca de apenas 1% deles) eram reproduzidos e geravam filhotes dóceis , que aceitavam a domesticação. Porém , observou-se que com o passar das gerações não só o comportamento era reproduzido como também variações na aparência como tamanho e aspecto de orelhas e caudas além de coloração de pelagem, levando a deduzir , atualmente , que o comportamento é resultado não de apenas um Gen mas de um conjunto de genes que com o passar de milhares de anos e de inúmeras combinações resultou nessa variedade imensa de raças de cães que conhecemos

sexta-feira, 18 de março de 2011

Frase do Dia .

"Os cães acreditam ser Humanos.
Gatos , acreditam ser Deuses."
- autor desconhecido

quinta-feira, 17 de março de 2011

Verme do Coração - Filária

Verme do Coração




O que é a filaria ?

A Dirofilariose é uma doença
debilitante e potencialmente fatal para os cães. A causa desta doença é um verme
a Dirofilaria immitis, que se aloja principalmente no ventrículo direito e a
artéria pulmonar. O gato é ocasionalmente infectado.


O ciclo da Dirofilariose começa
quando o mosquito ao se alimentar de um cão previamente infestado, recebe a
microfilaria (ovos) através do sangue do cão. No mosquito a microfilaria se desenvolve
em larva infestante (2 a 3 semanas),
quando o mosquito for se alimentar
novamente a larva penetra através do local da picada e ocorre um período de
desenvolvimento da larva e uma migração até o coração esta fase toda demora
entre 2 a 4 meses até que ao chegar no coração, a dirofilaria imatura se
desenvolve em filaria adulta sexualmente ativa (num período de 2 meses). A partir daí havendo uma filaria de cada
sexo, ocorre o acasalamento e as
microfilarias (ovos) são liberadas na
circulação sanguínea, onde um mosquito ao se alimentar recomeça todo o ciclo.


Qualquer cão está sujeito a
filariose, porém as regiões litorâneas são áreas de maiores riscos devido à
proximidade de florestas e Mata Atlântica que aumenta o número de mosquitos. A
região de serra indiretamente também já se encontra alguns casos, pois muitas
pessoas que possuem casa de praia, também as possuem na região serrana, com isto
o cão leva de um lado para o outro as microfilarias.


Os sinais clínicos e grau de infecção
dependerão, entre outras coisas, da susceptibilidade individual de cada animal,
assim como a duração e severidade da infecção. Quando as filarias adultas estão
presentes, podem causar inflamação das paredes das artérias no pulmão,
obstruindo vasos sanguíneos e consequentemente alterando o fornecimento
sanguíneo aos órgãos vitais. A partir dai uma série de problemas vai se
desenvolvendo uma coisa linterligada a outra.


A maioria dos proprietários de cães não se dão conta que seu animal
de estimação esta com filaria,
até que a doença esteja bem avançada .
Somente nos últimos estágios, quando a doença é difícil de se tratar, os animais
apresentam os sintomas típicos da doença: tosse crônica (inicialmente seca),
respiração difícil, apatia, fadiga (devido a qualquer pequeno esforço), perda de
peso e abdômen distendido causado pelo acúmulo de líquido (ascite devido à
doença cardíaca crônica digestiva).


Existem alguns exames laboratoriais
feitos através da retirada de sangue do cão que avaliam a existência ou não de
filaria e até mesmo o grau de infestação. Existe terapia para os animais já
acometidos pela doença, contudo o seu veterinário deverá avaliar a situação,
pois cada caso é um caso diferente e dependerá quão quanto o organismo do seu
cão estará debilitado. Por outro lado há como evitar que o seu cão venha a ter
esta doença desde filhote.


Consulte o seu veterinário para
maiores esclarecimentos.   Dr. Augusto Nogueira 73 91417537   Vet. Cãominhão - Atendimento na regiao do Sul Da Bahia.