domingo, 17 de março de 2013

Banho demais faz MAL!

Banho demais faz MAL!

Conheça algumas dicas para manter seu pet limpo e saudável.
Uma coisa é certa: as pessoas que amam seus animais de estimação querem vê-los sempre felizes, confortáveis e sadios. E com o grande crescimento do mercado pet, que a cada dia lança uma infinidade de produtos de higiene e estética, muitos donos não seguram a euforia para ver seus bichinhos sempre mais cheirosos e usando os acessórios da moda.
Higiene é bom, mas não foge à regra e banhos em excesso podem fazer mal à saúde de cães e gatos. “Embora muitos proprietários tratem seus pets como se fossem gente, é bom lembrar que eles não são e que suas necessidades higiênicas são muito diferentes das nossas. Aquelas pessoas que acreditam que cães e gatos podem tomar banhos diários devem ficar atentas, pois estão deixando seus melhores amigos expostos a alergias e outras doenças”
Periodicidade / Frequência dos banhos– Alguns fatores devem ser levados em consideração para determinar o intervalo entre um banho e outro:
- Filhotes que ainda não foram vacinados devem evitar banhos em pet shops. O ideal é que o primeiro banho seja dado em casa, a partir dos dois meses de vida, utilizando água morna e sabonete ou xampu próprio para filhotes. O horário ideal para o banho é entre 11h e 15h, e a secagem deve ser feita com o auxílio de um secador. Banhos em empresas especializadas só devem acontecer após o término do esquema de vacinação e vermifugação.
- Banhos em animais com pelos curtos são indicados a cada 15 dias no verão, e a cada 30 dias no inverno.
- Os gatos podem seguir o mesmo esquema: banhos a cada 15 ou 30 dias; porém a escovação do pelo deve ser feita toda semana.
- Os cães com pelos longos, que necessitam de escovação diária, fazem parte de uma exceção e podem tomar banhos com intervalos de sete ou 15 dias.
Se mesmo antes do intervalo do próximo banho o odor do pet estiver mais forte, Dro Augusto dá a dica:
Existem no mercado alguns produtos conhecidos como ‘banho seco’. Com o auxílio de um pano, o proprietário pode promover uma limpeza superficial do pelo do animal, deixando-o com o odor mais agradável e evitando o banho antes do período certo. Estes produtos também são indicados para os filhotes.
Outros cuidados – A hora do banho é o momento ideal para colocar em dia a higiene de outras áreas do corpo, como os ouvidos, cujos canais auditivos devem ser limpos para evitar o acúmulo de cera; os dentes, que só podem ser higienizados com escova e cremes próprios para animais, o que pode acontecer toda a semana, se o pet estiver habituado; e as unhas, que dependendo do crescimento, podem ser aparadas a cada 10 dias, mas sempre por profissionais especializados.
Animais de estimação limpos e cheirosos são tudo de bom, e respeitando estas dicas você ainda garante a saúde do seu melhor amigo.
O mais indicado é que os banhos sejam feitos a cada 15 dias no verão, e a cada 30 dias no inverno

domingo, 3 de março de 2013

A iimportância da higiene bucal para câes e gatos

Uma higiene dentária deficiente nos cães e gatos pode causar sérios problemas de saúde, incluindo as dolorosas doenças gengivais e perda de dentes. O problema começa com o acúmulo de placa bacteriana e posterior formação de tártaro sobre os dentes causando as doenças periodontais, ou seja, doenças dos tecidos que revestem , que sustentam e rodeiam os dentes - gengivas, ligamento periodôntico, osso alveolar, e superfície de cemento (tecido ósseo que reveste a raiz do dente). A doença periodontal é a afecção oral mais freqüente encontrada e a mais comumente vista na prática de pequenos animais (cães e gatos).

A gravidade da doença periodontal está relacionada com a quantidade de placa presente nos dentes e com a idade do animal, pois é uma doença mais comum nos idosos. Os cães de raças pequenas são afetados mais precocemente dos que os de raça grande e também de forma mais grave. Sabe-se ainda que esta infecção pode se propagar através da corrente sangüínea da boca para outros órgãos internos como o coração, o fígado e os rins e também articulações, prejudicando a saúde e encurtando a vida de seu cão ou gato.
A placa bacteriana é um depósito sobre os dentes de um material constituído por agregação de bactérias de forma concentrada, aderente e em constante crescimento. As bactérias colonizam todas as estruturas bucais e acumulam-se na superfície dentária. A coroa dentária é em primeiro lugar coberta por uma película composta de glicoproteínas, polipeptídeos e lipídeos de origem salivar. Algumas bactérias Streptococcus sp,

Actinomyces sp, etc., com propriedades adesivas colonizam a película presente e formam a placa bacteriana. Com o espessamento e maturação da placa dentária, a sua composição se altera, causando o desenvolvimento da doença periodontal, devido à evolução de uma flora de bactérias predominantemente aeróbicas para anaeróbicas. Com cerca de algumas semanas após a formação da placa, ocorre sua mineralização formando assim o tártaro.

A placa dentária é o fator etiológico primário (o fator causal) responsável pela gengivite. Convém salientar que a placa não é um resíduo alimentar. A dieta é que desempenha um importante papel na formação e maturação da placa. Uma dieta de consistência macia e aderente induz a aumento de formação de placas e conseqüente gengivite maior do que uma dieta de consistência dura e fibrosa. EVOLUÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL EM CÃES E GATOS


Boca saudável, gengiva rósea, sem presença de mal hálito.


Gengiva inflamada, mais avermelhada, dolorida e apresentando sangramento ao toque.


Gengiva muito inflamada, presença de tártaro e com forte hálito.


Retração da gengiva, tártaro em abundância, presença de pus, dentes frouxos e mais intenso mal hálito.
Caso não haja o cuidado preventivo de retirada destas placas, num período de poucos anos teremos os envolvimentos clínicos e subclínicos que, por serem de progressão lenta, inicialmente o proprietário associa estas modificações à idade avançada ou perda da jovialidade do animal. Entretanto nesta fase, com freqüência danos irreparáveis já ocorreram.

Uma modificação nos hábitos de comer e halitose (hálito com odor fétido) podem ser os primeiros sintomas a serem notados pelo proprietário, posteriormente teremos as doenças periodontais, ou seja, inflamações das bordas gengivais, aumento da área de retenção de alimentos, infecções purulentas, gengivites, dentes frouxos, queda de dentes, dor quando mastiga, depressão e perda de peso. Nos cães e gatos jovens a doença periodontal mais comum é a gengivite, enquanto que nos mais velhos, predomina a frouxidão óssea e a queda de dentes.

Atualmente recomenda-se como forma preventiva um programa de higiene bucal que inclui escovação regular dos dentes com escovas e pastas especialmente formuladas para animais, pois dentifrícios humanos, se ingeridos, contém substâncias nocivas aos animais, podendo causar problemas estomacais e até intoxicação. A escovação diária é a melhor forma de prevenirmos o acúmulo de tártaros e conseqüente doenças periodontais. Para condicionar o animal, aconselha-se sempre dar uma recompensa após manipular a boca.
A cárie dentária é relativamente rara nos cães e gatos devido a dieta ser geralmente baixa em carboidratos fermentáveis, propiciando um pH da saliva alcalino, o que tende a neutralizar os ácidos orais. Por outro lado, a doença periodontal acomete por volta de 85% dos animais adultos, num grau de moderado a severo, com o agravante de ser uma patologia que não tem cura. Por esta razão, é importante ser instituído um programa de prevenção para se obter uma boa saúde bucal.

Problemas de mal hálito, gengivite, sangramento e retração gengival, presença de tártaro, dentes com mobilidade ou ausentes, dor ao abrir a boca, perda do apetite, dificuldade em apreender e mastigar os alimentos, todos estes fatores indicam a necessidade de uma visita ao médico veterinário. Normalmente é feita uma limpeza com um aparelho de ultra-som, o qual remove todas as placas com segurança através de vibrações, da mesma forma como é feita em pacientes humanos. Entretanto, como os animais não entendem o que está sendo feito, é necessária a utilização de anestesia geral.
Graças ao desenvolvimento da medicina veterinária, existem técnicas anestésicas bastante seguras para os animais, principalmente os mais idosos, através do emprego da anestesia inalatória, anestesia esta em que o animal fica entubado respirando uma mistura de oxigênio com o gás anestésico, reduzindo assim bastante o risco da anestesia.

A Policlínica Veterinária de Cotia está capacitada em orientar, identificar os problemas instituindo um tratamento preventivo correto e oferecer adequados serviços de higiene bucal, com o intuito de proporcionar uma maior expectativa e qualidade de vida aos seus animais.

Comportamento Animal

Começamos o ano com algumas dicas que derrubam mitos sobre comportamento canino. Esse texto é o primeiro de uma série que pretendemos apresentar nas próximas semanas, com o objetivo de auxiliar os tutores no sentido de lograrem uma relação mais harmoniosa e de entendimento com seus cães.
A primeira dica diz respeito à crença de que um cachorro velho não pode aprender novos truques. Isso é falso: cães velhos não só podem aprender truques novos, como também prosperar quando treinados. Enquanto um cão é mentalmente e fisicamente capaz de aprender a executar um comportamento e está devidamente motivado, é perfeitamente possível a treiná-lo.
Outra dúvida que, volta e meia, escutamos: um cão não deve dormir com o tutor, pois ele vai pensar que é o líder da matilha e vai se comportar mal. Bobagem: assim como os humanos, os cães simplesmente querem um lugar confortável para se deitar. Se o conforto pode ser combinado com estar ao lado de seu amado humano melhor ainda. Dormir na cama ou descansar no sofá não têm efeitos adversos em relação ao comportamento.
E quando o cão faz uma travessura? Devemos esfregar o nariz dele na bagunça para ele saber que fez errado? De forma alguma! Quando você esfrega o nariz de um cão em sua própria bagunça, muitas vezes ele não vê nenhuma relação entre isso, a travessura em si e o fato de estar sendo castigado. Em vez disso, esfregar o nariz ensina que os seres humanos são perigosos e imprevisíveis, tornando o aprendizado ainda mais complicado.
Outra máxima que deve ser combatida: cães adultos e de abrigos têm um passado pesado demais. É melhor adotar um filhote para começar a educá-lo do zero. Falso! Muitos cães do abrigo são bem-comportados e os mais velhos são candidatos ideais para pessoas que querem pular as fases de treinamento do filhote de cachorro, como a mastigação e os choramingos à noite.
E sobre a vida social dos cães? Muitas pessoas acreditam que todos devem gostar de estar no meio de outros cães e que esse convívio é essencial para eles, como ir para a praça e se relacionar com seus amiguinhos. Nem sempre é assim. Alguns cães (especialmente os mais idosos) podem preferir a solidão e apenas um pequeno e seleto grupo de pessoas. Os cães também têm suas próprias preferências quando se trata de outros caninos. Outras vezes, os cães não podem desfrutar de camaradagem canina, mas mesmo que muitos gostem de desfrutar do parque, nem todos gostam da idéia de ter dezenas de outros cães brincando em torno deles.

E quando ao líder da matilha? Muitas pessoas reclamam que o cão está tentando mostrar que está no comando e não dá ouvidos aos tutores. Falso. As razões mais realistas que justificam o fato de um cão não fazer o que está sendo pedido é porque ela não entende o que está sendo solicitado, ou o cão não tem a devida motivação para querer desempenhar o comportamento. Por exemplo, a maioria dos cães não vem quando são chamados porque o retorno não vale a pena. Comece a estimular a aproximação dele e a realização de tarefas com pequenos prêmios. Seja consistente e previsível na relação com seu animal.