sábado, 10 de março de 2012

A Influência da alimentação na saúde bucal dos pets

Mau hálito, perdas dentárias, dor ao se alimentar, diminuição do apetite, emagrecimento e até doenças cardíacas. Estas são só algumas das consequências da falta de cuidados com a saúde bucal de seu pet.
Reflexo direto da falta de cuidados com a saúde oral, o cálculo dental, popularmente conhecido como tártaro, é o grande responsável pela doença periodontal (inflamação e infecção de dentes e gengiva). Hoje, aproximadamente 85% dos cães e gatos apresentam algum grau de doença periodontal.
Hoje, aproximadamente 85% dos cães e gatos apresentam algum grau de doença periodontal. - FlickrHoje, aproximadamente 85% dos cães e gatos apresentam algum grau de doença periodontal.
Crédito: Flickr
Assim, um conjunto de cuidados deve ser instituído com o intuito de minimizar ou prevenir o problema. Os cuidados com a saúde oral dos pets incluem basicamente os seguintes pontos: o fornecimento de uma dieta seca adequada, a escovação diária dos dentes e o oferecimento de snacks ou soluções específicos para este fim.
A dieta oferecida influencia a saúde bucal, por meio de sua composição nutricional e textura, pois estes são fatores que interferem de forma química e mecânica para a prevenção do problema.
Estudos comprovam que cães que recebem alimentos secos, com grânulos mais firmes e maiores têm menor tendência a formar o tártaro, uma vez que o maior atrito durante a mastigação favorece a remoção e evita o acúmulo dos restos alimentares que darão origem à placa bacteriana e, posteriormente, ao tártaro.
Assim, é fundamental que o cão receba um alimento com tamanho, formato e consistência adequados ao seu porte e idade, para que a mastigação seja exigida e a ação mecânica de prevenção aconteça.
Atualmente, o mercado dispõe de diversas rações comerciais de alta qualidade, que além de levarem em conta as características do grânulo, incluem em sua formulação substâncias especiais e específicas para a prevenção do tártaro, como o hexametafosfato de sódio. O hexametafosfato de sódio é um ingrediente interessante, pois, diferente de outras substâncias com esta finalidade, sua ação não depende da mastigação, além de ser seguro e efetivo.
O uso sistemático de uma ração com este benefício é um grande aliado da saúde bucal, uma vez que a dieta é naturalmente consumida pelo animal de estimação, permitindo um cuidado diário prático e eficaz.
Algumas considerações importantes:
- algumas raças possuem maior predisposição ao tártaro do que outras, como o Maltês, Yorkshire, Poodle, Shih Tzu, entre outros, e as dietas específicas para estas raças já incluem estes cuidados.
- os biscoitos caninos auxiliam na prevenção do tártaro, porém contêm calorias e em excesso podem desbalancear a alimentação. Dê preferência para ossinhos ou tiras de couro mastigáveis, bem como para os brinquedos voltados a este fim.
- é fundamental entender que, caso o animal de estimação já tenha o cálculo dental instalado, será necessário um tratamento periodontal para a remoção e logo após instituir um programa preventivo integrando dieta adequada e cuidados de higiene oral.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Epilepsia Canina

Os animais também podem ter epilepsia, no caso de cães ela é geralmente hereditária (aparecendo até os 6 meses de idade), porém podem acontecer ataques por fatores como envenamento, vermes e até chocolate (que possui alguns ingredientes tóxicos para cães), mas basicamente a doença é adquirida através de distúrbios no cérebro (por sequelas de cinomose, traumatismos cranianos, tumores cerebrais, etc.).O tratamento a base de medicamentos para essa doença deve ser recomendado por um veterinário, pois ele verificará qual o "grau" da epilepsia do cão. Mas geralmente é feito através de fenobarbital ou anticonvulsivo.OS SINTOMAS DA DOENÇA:Geralmente aparecem quando o cão atinge 1 a 3 anos de idade. Os ataques epiléticos podem acontecer a qualquer momento e não tem um "aviso" que precedem novos ataques. Os ataques podem ser leves (o cão baba, fica fazendo movimentos desordenados com a cabeça) ou mais graves (o cão cai no chão - na maioria dasvezes de lado -, baba, balança as pernas - como se tentasse se levantar -), ou ainda ataques de causas distintas a essas descritas. Os ataques podem levar segundos ou minutos.
COMO NOTAR SE MEU CÃO SOFRE DE EPILEPSIA? Existem duas formas principais para a manifestação da epilepsia que são: o cão fica parado, com os dentes cerrados, late ou geme, pode ter perda de respiração ou acelera-la, as pupilas ficam dilatadas, o cão vomita, e ainda pode perder a consciência e ter convulsões, a outra causa é a seguinte: o cãocorre parecendo impaciente, fazer movimentos (em geral) repetitivos.
O QUE FAZER NO MOMENTO DO ATAQUE EPILÉTICO?É importante que fique junto com ele, verifique a duração do ataque, segure seu animalzinho e tente acalmá-lo, não faça muito barulho, não deixe outros animais por perto. E claro, chame o médico veterinário, pois além de ser uma doença perigosa (principalmente para os mais idosos) tem casos que necessitam de tratamento urgente, são aqueles ataques que ultrapassam dos 5 minutos