sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Castrar ou não Castrar eis a questão ! Mitos & Verdades

 
Acasalar não melhora o gênio do cão macho.
Castrar não é frustrar o animal
Castrar o macho não obrigatoriamente deixa: mais calmo, menos destrutivo, mais afetivo com crianças.
Os comportamentos sexuais dos machos e fêmeas continuam durante algum tempo.
O macho castrado pode ser atraído por uma fêmea no cio.
Idade para castrar: antes ou depois do primeiro cio. Nunca depois que teve pelo menos uma cria.
Após a castração não obrigatoriamente se observa aumento de peso

Efeitos da Castração sobre machos


COMPORTAMENTO

ALTERAÇÕES OBSERVADAS
Agressão a outros machosRedução em 60 %
Redução rápida em 25 %
Redução gradual em 35 %

sem efeito em 10 %
Dominância sobre o donoRedução ao redor de 50 %
Marcação com urinaRedução em 50 %
Redução rápida em 20 %
Redução gradual em 30%
Predisposição para montar outros cães e pessoasDeclínio para montar em fêmeas no cio
Marcação com urina na casaRedução em 50 % dos casos
Redução rápida em 20 %
Redução gradual em 30 %
Tendência para fugir e andar solto (andarilho)Redução em 90 % dos casos
Redução rápida em 45 %
Redução gradual em 45 %
sem efeito em 10 % dos casos
Efeitos e vantagens da castração - Fêmeas
Ausência de comportamentos sexuais (cio, prenhez, pseudociese)
Ausência dos comportamentos típicos de estro : movimentação, vocalizações, Nervosismo
Evita prenhez indesejada
Evita superpopulação
Evita eutanásia
Evita o risco de infecção e trauma do coito
Evita complicações de gestação e parto
Evita infecções uterinas
Diminui o risco de tumor de mama (principalmente se castrada antes do primeiro cio)
Evita stresse físico e emocional de cio e pseudociese repetidos

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

DERMATITE AGUDA HÚMIDA


O que são dermatites agudas húmidas?

As dermatites agudas húmidas (DAH), também designadas de dermatites piotraumáticas ou hot spots, são lesões bacterianas da pele localizadas. As DAH surgem quando ocorre uma irritação localizada da pele que produz inflamação e comichão. Consequentemente, o animal lambe e mordisca a região, o que ainda exacerba ainda mais o processo inflamatório.


Qual é a causa de uma dermatite aguda húmida?

As DAH surgem quando algo irrita a pele e se inicia um ciclo de comição-coçar. Causas comuns incluem pulgas, processos alérgicos, doenças parasitárias, doenças dos sacos anais, picada de mosquitos, moscas ou carraças. As DAH são comuns na época do Verão, e surgem com mais frequência na região lateral da cabeça ou nos flancos.


Como se diagnosticam as DAH?

-Tipicamente, o animal apresenta:
-Áreas com perda de pêlo, pele vermelha, húmida e exudativa;
-Comichão intensa;
-Em alguns casos, a pele apresenta-se com crostas.


Como se tratam as DAH?

-Rapar e limpar as áreas afectadas com soluções antibacterianas adequadas.

-Interromper o ciclo de comichão-coçar, para prevenir a automutilação. A administração oral de medicação é instituída de acordo com as características da lesão.

-Quando há infecção bacteriana secundária, esta deve ser tratada. Em alguns casos é necessário prescrever um antibiótico adequado.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Verme do Coração - Filária




Queridos Leitores , ja postei este mesmo assunto a algum tempo , mas estamos atravessando uma época de muita chuva e o verão chegando e principalmente porque vivemos em uma região de Mata Atlantica . Temos um aumento significativo de eclosões de ovos e consequentemente de nascimentos de mosquitos. Assim achei que seria um ótimo tema como ALERTA para esta época .
O que é a filaria ?


A Dirofilariose é uma doença
debilitante e potencialmente fatal para os cães. A causa desta doença é um verme a Dirofilaria immitis, que se aloja principalmente no ventrículo direito e a
artéria pulmonar. O gato é ocasionalmente infectado.
O ciclo da Dirofilariose começa quando o mosquito ao se alimentar de um cão previamente infestado, recebe a microfilaria (ovos) através do sangue do cão. No mosquito a microfilaria se desenvolve em larva infestante (2 a 3 semanas), quando o mosquito for se alimentar novamente a larva penetra através do local da picada e ocorre um período de desenvolvimento da larva e uma migração até o coração esta fase toda demora
entre 2 a 4 meses até que ao chegar no coração, a dirofilaria imatura se
desenvolve em filaria adulta sexualmente ativa (num período de 2 meses).
A partir daí havendo uma filaria de cada sexo, ocorre o acasalamento e as microfilarias (ovos) são liberadas na circulação sanguínea, onde um mosquito ao se alimentar recomeça todo o ciclo.


Qualquer cão está sujeito a filariose, porém as regiões litorâneas são áreas de maiores riscos devido à proximidade de florestas e Mata Atlântica que aumenta o número de mosquitos. A região de serra indiretamente também já se encontra alguns casos, pois muitas pessoas que possuem casa de praia, também as possuem na região serrana, com isto o cão leva de um lado para o outro as microfilarias. Os sinais clínicos e grau de infecção
dependerão, entre outras coisas, da susceptibilidade individual de cada animal, assim como a duração e severidade da infecção. Quando as filarias adultas estão presentes, podem causar inflamação das paredes das artérias no pulmão, obstruindo vasos sanguíneos e consequentemente alterando o fornecimento sanguíneo aos órgãos vitais. A partir dai uma série de problemas vai se desenvolvendo uma coisa linterligada a outra.
A maioria dos proprietários de cães não se dão conta que seu animal
de estimação esta com filaria,
até que a doença esteja bem avançada .
Somente nos últimos estágios, quando a doença é difícil de se tratar, os animais apresentam os sintomas típicos da doença: tosse crônica (inicialmente seca), respiração difícil, apatia, fadiga (devido a qualquer pequeno esforço), perda de peso e abdômen distendido causado pelo acúmulo de líquido (ascite devido à doença cardíaca crônica digestiva).


Existem alguns exames laboratoriais feitos através da retirada de sangue do cão que avaliam a existência ou não de filaria e até mesmo o grau de infestação. Existe terapia para os animais já acometidos pela doença, contudo o seu veterinário deverá avaliar a situação, pois cada caso é um caso diferente e dependerá quão quanto o organismo do seu cão estará debilitado. Por outro lado há como evitar que o seu cão venha a ter
esta doença desde filhote.

Consulte o seu veterinário para
maiores esclarecimentos. Dr. Augusto Nogueira 73 91417537 ou 73 99833029 Vet. Cãominhão - Atendimento em Trancoso e na regiao do Sul Da Bahia.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Parvovirose


 


Sintomas

No cão a doença manifesta-se de duas formas, a
endémica, que é a
mais frequente, e a miocárdica, que provoca a morte súbita do
cão .


Forma endémica

Na forma endémica, as primeiras manifestações da doença são a febre,
que pode atingir os
41º, sonolência, falta de apetite, vómitos, por vezes
tosse e inflamação dos
olhos (conjuntivite).

A doença desenvolve-se pela inflamação da faringe e amígdalas, onde
se replica,
atingindo depois o aparelho digestivo, a começar pelo estômago e
estendendo-se
depois a outros órgãos como os intestinos e fígado. Nesta fase
as fezes
apresenta-se esbranquiçadas, sanguinolentas e sob a forma de
diarreia.

Pode ser diagnosticada no post-mortem, dado não existirem sinais
clínicos da doença no
animal enquanto vivo.


Combate ao vírus

O vírus é muito difícil de combater e eliminar por ser muito
resistente. Em condições
normais de temperatura e de humidade, o vírus pode
permanecer no meio ambiente
durante vários meses.

Uma forma de minimizar o contágio é evitar o contacto do cão com
outros cães
infectadoe e respectivas fezes. O
animal doente deve
ser isolado de outros animais e mesmo do homem, afim de
impedir-se a propagação
do mal.







Vacinação

Início - 6 Semanas .

Repetir com 8 e 12 Semanas .

Obs - Certifique a procedência da vacina escolhida .

Zoonose Animais Silvestres


As zoonoses são definidas como doenças ou infecções naturalmente transmissíveis entre os animais vertebrados e o homem ou vice versa, estão distribuídas por todo o globo em níveis de ocorrência variáveis de acordo com fatores ambientais de natureza físico-química-biológica e inclusive sócio-econômico-culturais. Os animais vertebrados que albergam os agentes etiológicos das zoonoses são: os animais silvestres, os animais domésticos (produção, trabalho e companhia) bem como os animais sinantrópicos, que são o principal alvo das ações de controle destinadas ao bloqueio do aparecimento de casos de zoonoses em seres humanos.
A Saúde Pública Veterinária é a área do conhecimento que tem por objetivo a racionalização das ações destinadas ao:
1) controle das zoonoses;
2) controle das doenças humanas veiculadas pelos alimentos de origem animal;
3) controle da poluição ambiental de origem animal;
4) emprego de modelos animais para o estudo de doenças que acometem os seres humanos (STEELE, 1979).
A despeito de nos últimos anos ter ocorrido um grande avanço no controle das doenças transmissíveis humanas de hospedeiro único, decorrente do desenvolvimento e aprimoramento de ações terapêuticas ou imunoprofiláticas, as zoonoses continuam a ser um grande desafio pois os hospedeiros animais ampliam as possibilidades de persistência dos agentes infecciosos ou parasitários no ecossistema. Quando um país importa animais que não fazem parte da sua fauna natural devem ser considerados alguns riscos:
1) possibilidade da introdução de novas doenças transmissíveis,
2) possibilidade da introdução de novos reservatórios para os agentes etiológicos de doenças pré-existentes,
3) a possibilidade da criação de um desequilíbrio ambiental com interferência sobre a fauna local.
Destaque-se que o papel dos animais vertebrados como fontes de infecção e portanto reservatórios de agentes de doenças transmissíveis para os seres humanos, inclui pelo menos duas condições: doentes e portadores. Se os doentes desempenham um papel limitado, devido as restrições que a própria situação clínica provoca, os portadores encerram uma importância epidemiológica muito grande pois aparentam perfeito estado de saúde e não suscitam cuidados daqueles que são responsáveis pela sua manutenção e movimentação.
As três modalidades de portadores conhecidas são a de incubação, convalescentes e sadios. Essas modalidades induzem ao emprego de medidas profiláticas próprias, que incluem procedimentos de quarentena e vigilância epidemiológica apoiados em recursos diagnósticos sensíveis e específicos.
Os animais exóticos têm sido introduzidos em áreas geográficas específicas com finalidades distintas: produção de alimentos (javali, avestruz), modelo biológico para investigações científicas (hamster, gerbil, primatas), educação e conservação (Zoológicos e similares), participação em feiras ou exposições, atividades de lazer (circos), esportivas (competições) e inclusive como animais de companhia.
De todas estas possibilidades o animal de companhia é o que estabelece o grau máximo de proximidade com os seres humanos e com isto cria o maior risco para a introdução de zoonoses no próprio domicílio. Dentre os animais de companhia, considerados como exóticos, que nos últimos anos têm apresentado uma expansão crescente em todo o mundo são referidos os répteis (tartarugas, iguanas e cobras), as aves (psitacídeos) e o furão ou ferret.
Do exposto, depreende-se que, a importação de animais exóticos para diferentes finalidades envolve sempre um risco da importação de agentes etiológicos de zoonoses, cujas conseqüências podem variar na dependência dos fatores climáticos e sócio-econômico culturais do País importador. A prevenção e o controle dos problemas decorrentes destas práticas apoia-se no estabelecimento de legislações específicas centradas na comprovação das condições de manejo e saúde dos centros exportadores, quarentena, vigilância epidemiológica permanente e educação dos importadores quanto aos riscos existentes e as condutas específicas destinadas ao bloqueio da cadeia de transmissão das zoonoses.
As principais zoonoses veiculados por animais silvestres descritas até hoje foram: Campylobacter sp, Aeromonas sp, Enterobacter sp, Klebsiella sp, Proteus sp, Mycobacterium sp e Salmonella sp.
Entre as zoonoses citadas a cima uma das mais importantes e mais comum é a salmonella que é uma bactéria usualmente encontrada no trato intestinal de animais domésticos e selvagens, especialmente das aves e dos répteis. Nos animais, o estado de portador é comum. Inúmeros sorotipos de Salmonella são patogênicos para os animais e o homem. Em muitos países em que há vigilância de Salmonella, a Salmonella typhimurium e a Salmonella Enteritidis são as mais freqüentemente identificadas.
As pessoas que se infectam com Salmonella podem apresentar uma doença chamada salmonelose, vindo a manifestar alguns dos seguintes sinais e sintomas: mal estar, cefaléia, anorexia, febre, cólica, vômito/náusea, diarréia e desidratação. O período de incubação mínimo é de 6 horas e o período de incubação máximo é de 72 horas, sendo que, na maioria dos casos, o período de incubação varia entre 12 e 48 horas. A doença clinicamente manifestada, em pessoas até então saudáveis, costuma ser auto limitada e durar de 4 a 7 dias, porém o indivíduo pode continuar eliminando os microrganismos através das fezes em período posterior à cura clínica. A administração de antibióticos pode aumentar o tempo de excreção fecal dos microrganismos. O estado de portador é raro no homem.
As pessoas podem expor-se à Salmonella de várias maneiras, porém a mais comumente documentada á através da ingestão de alimentos de origem animal (carne, frango, leite ou ovo) contaminados com esta bactéria e ingeridos crus ou insuficientemente cozidos. Eventualmente outros alimentos que estiverem em contato com a água contaminada, tais como moluscos bivalvos e verduras, também podem ser contaminados. Assim, a salmonelose está classificada como uma enfermidade transmitida por alimentos (ETA). Tais relatos tem divulgado aumento no número de surtos-epidêmicos causados por um tipo específico de Salmonella, a Salmonella Enteritidis.
O tratamnento em geral a salmonelose é autolimitada. O tratamento é sintomático com reposição hídrica e de eletrólitos, utilizando antitérmicos e antieméticos. Pacientes com desidratação grave devem receber hidratação intravenosa. Os inibidores do peristaltismo podem favorecer a invasão bacteriana sendo contra-indicados.
O uso de antibióticos não abrevia a doença e pode aumentar o período de excreção da salmonela. Os antibióticos são recomendados para pacientes menores de três meses, idosos, pacientes com doenças de bases e/ou imunodeficientes.