quinta-feira, 24 de março de 2011

Principais espécies de carrapatos encontrados em cães no Brasil



No mundo todo existe um grande número de
espécies de carrapatos adaptados a se alimentar
de sangue de répteis, aves e mamíferos, e conseqüentemente os cães são alvos
freqüentes de carrapatos. No Brasil encontram-se dois gêneros parasitando os
cães: Rhipicephalus e Amblyomma. Cada grupo com características distintas de biologia e medidas de controle.
O ciclo-de-vida dos carrapatos, independentemente da espécie, possui três estágios: larva, ninfa e adulto. O ato de se alimentar de sangue (hematofagia) ocorre necessariamente em todos os estágios e a muda (ou ecdise), processo pelo
qual a proteção externa (exoesqueleto) é substituída com a finalidade de permitir o crescimento do corpo, ocorre fora do corpo do cão, ou seja no ambiente (solo, frestas, etc). Portanto em cada fase da vida o carrapato precisa se desprender do cão, cair no solo, se diferenciar no estágio seguinte e novamente subir no hospedeiro.

O carrapato Rhipicephalus sanguineus
é a única espécie do gênero que conseguiu se estabelecer nas Américas e são parasitas primários
de cães. Eles são carrapatos com origem na região Afrotropical e vieram junto com os animais domésticos na época da colonização.

Atualmente são encontrados em todas as regiões zoogeográficas do mundo, sendo vetores naturais das doenças Babesiose canina e Erliquiose canina, causadas respectivamente pelas bactérias Babesia canis e Ehrlichia canis.
Uma das principais características dessa espécie é o hábito de permanecer constantemente nos abrigos como ninhos, tocas e buracos freqüentados pelos canídeos. No ambiente urbano esses carrapatos conseguiram se adaptar
perfeitamente, utilizando-se de frestas de muros, canis, casinhas e buracos em paredes para abrigar as fases não-parasitárias. No ambiente rural podem ser encontrados geralmente próximos ao local que serve de dormitório para o cão.
O controle dessa espécie compreende a aplicação de produto carrapaticida no animal e a aplicação de produtos domissaniantes no ambiente onde o cachorro é abrigado. A não utilização de medidas profiláticas e curativas em ambientes infestados com R. sanguineus pode propiciar, além das doenças anteriormente descritas, sérios problemas no animal como anemia, irritação local, dermatite e coceira

DÚVIDAS FREQUENTES
1.Os carrapatos dos cães podem transmitir a febre maculosa?
As principais espécies de carrapatos que estão envolvidas na transmissão da bactéria da Febre Maculosa são: Carrapato-estrela (Amblyomma cajennense) e Carrapato-amarelo-do-cão (Amblyomma aureolatum). O Carrapato-estrela, como dito no texto, é encontrado principalmente em cavalos e capivaras, sendo os cães parasitados acidentalmente. Já em relação ao Carrapato-amarelo-do-cão pode-se dizer que em algumas áreas os cães são os hospedeiros primários de sua fase adulta, tendo um importante papel na disseminação e manutenção desta espécie em áreas como na periferia da cidade de São Paulo.
Por isso sempre faça uma vistoria em seu cão em busca de eventuais carrapatos. E mais um lembrete os carrapatos tem que se infectar com a bactéria para ter a chance de transmitir a Febre Maculosa, por isso não são todos os indivíduos de uma população de carrapatos que estão infectados.
2. Cães podem ser vítima desta doença?
Sim, os cães podem ser vítimas de Febre Maculosa, pois são hospedeiros acidentais, como O homem, sendo os reservatórios alguns animais silvestres como por exemplo roedores.
Os sintomas desta doença nos cães são: febre, falta de apetite, vômitos, manchas na mucosa, conjuntivite, diarréia, perda de peso e desidratação. Geralmente os cães conseguem superar a doença e ficam imunes a estas bactérias.
O cão não transmite Febre Maculosa.
3. Moro em apartamento e meu cão nunca sai de casa. Mas descobri carrapatos nele. Como é possível isso?
O seu cão, mesmo nunca saindo do apartamento, pode ser infestado por carrapatos da espécieRhipicephalus sanguineus provenientes de cães de apartamentos vizinhos.
Nas fases não-parasitárias estes carrapatos procuram locais escuros para se abrigar e tem o comportamento de subir paredes e muros, sendo difícil encontrá-los no chão.
Entretanto neste caso, pior do que uma infestação de carrapatos e deixar um cão preso no apartamento e sem contato com outros animais, ambientes e pessoas.

4.Existe perigo dos carrapatos dos cães transmitirem doenças aos homens? A babesiose é transmitida ao homem?
De todas doenças descritas no texto a única que pode ser transmitida ao homem é a Febre Maculosa, onde o cão e o homem são hospedeiros acidentais. Portanto em um passeio pela mata em uma área endêmica de Febre Maculosa você tem as mesmas chances que o seu cachorro de entrar em contato com um carrapato do gênero Amblyomma contaminado com a bactéria Rickettsia. Não existem relatos de Babesiose canina e a Erliquiose canina no homem.
5. Na minha casa os carrapatos estão subindo pelas paredes! Qual é o método mais eficiente de eliminar os carrapatos do ambiente? O que é a vassoura-de-fogo?
O melhor método de combate ao carrapato Rhipicephalus sanguineus é a adoção de estratégias ao mesmo tempo no ambiente e no animal. Produtos carrapaticidas de uso tópico ou spray devem ser usados nos cães com a frequência recomendada pelo fabricante do produto. Para o ambiente deve ser usado produtos a base de piretróides nos locais frequentados pelos cães. Esta aplicação no ambiente só deve ser realizada por empresas de controle de pragas. No ambiente externo pode ser utilizado vassoura-de-fogo que consiste de um maçarico cuja função é esterilizar toda área onde possa conter carrapatos ou outros parasitas, tendo como principal vantagem não contaminar o ambiente com substâncias tóxicas,entretanto não tem ação preventiva.
6. A Erliquiose e a Babesiose tem cura?
Segundo a literatura um cão pode ser curado de Babesiose.
Entretanto um cão doente com
Ehrlichiose
mesmo depois de tratado pode voltar a ter sintomas caso tenha uma
deficiência imunológica decorrentes de stress ou doenças intercorrentes.








quarta-feira, 23 de março de 2011

A Origem do Cão

A Origem do Cão

 
É de senso comum que os cães atuais se originaram dos lobos selvagens que em algum momento de nossa história foram domesticados e passaram a servir de animais de trabalho, principalmente guarda , e de companhia.
Mas apesar de pertencerem ao mesmo gênero( Canis),e de compartilharem quase 99% de DNA como explicar  tamanha diferença em aparência e de comportamento entre cães e lobos?
Estudos demonstraram que nao adianta apenas criar filhotes de lobos próximos ao convivio humano, que apesar de todo cuidado e carinho dispensados , em determinado momento, geralmente em torno de 4 meses, esses animais demonstram uma competitividade por alimento , espaço e hierarquia que para nos pode parecer excessiva mas que para else  Sao necessárias e normais na natureza.
Entao,como ocorreu  essa domesticação? Por que temos animais  tão dóceis e amáveis que os consideramos  praticamente membros de nossa família humana?
Resposta Clara e objetiva : através de Seleção ,ou seja os  filhotes de lobos criados pelos humanos  foram selecionados por comportamento, assim os que não demonstravam agressividade ( cerca de apenas 1% deles) eram reproduzidos e geravam filhotes dóceis , que aceitavam a domesticação. Porém , observou-se que com o passar das gerações não só o comportamento era reproduzido como também variações na aparência como tamanho e aspecto de orelhas e caudas além de coloração de pelagem, levando a deduzir , atualmente , que o comportamento é resultado não de apenas um Gen mas de um conjunto de genes que com o passar de milhares de anos e de inúmeras combinações resultou nessa variedade imensa de raças de cães que conhecemos

sexta-feira, 18 de março de 2011

Frase do Dia .

"Os cães acreditam ser Humanos.
Gatos , acreditam ser Deuses."
- autor desconhecido

quinta-feira, 17 de março de 2011

Verme do Coração - Filária

Verme do Coração




O que é a filaria ?

A Dirofilariose é uma doença
debilitante e potencialmente fatal para os cães. A causa desta doença é um verme
a Dirofilaria immitis, que se aloja principalmente no ventrículo direito e a
artéria pulmonar. O gato é ocasionalmente infectado.


O ciclo da Dirofilariose começa
quando o mosquito ao se alimentar de um cão previamente infestado, recebe a
microfilaria (ovos) através do sangue do cão. No mosquito a microfilaria se desenvolve
em larva infestante (2 a 3 semanas),
quando o mosquito for se alimentar
novamente a larva penetra através do local da picada e ocorre um período de
desenvolvimento da larva e uma migração até o coração esta fase toda demora
entre 2 a 4 meses até que ao chegar no coração, a dirofilaria imatura se
desenvolve em filaria adulta sexualmente ativa (num período de 2 meses). A partir daí havendo uma filaria de cada
sexo, ocorre o acasalamento e as
microfilarias (ovos) são liberadas na
circulação sanguínea, onde um mosquito ao se alimentar recomeça todo o ciclo.


Qualquer cão está sujeito a
filariose, porém as regiões litorâneas são áreas de maiores riscos devido à
proximidade de florestas e Mata Atlântica que aumenta o número de mosquitos. A
região de serra indiretamente também já se encontra alguns casos, pois muitas
pessoas que possuem casa de praia, também as possuem na região serrana, com isto
o cão leva de um lado para o outro as microfilarias.


Os sinais clínicos e grau de infecção
dependerão, entre outras coisas, da susceptibilidade individual de cada animal,
assim como a duração e severidade da infecção. Quando as filarias adultas estão
presentes, podem causar inflamação das paredes das artérias no pulmão,
obstruindo vasos sanguíneos e consequentemente alterando o fornecimento
sanguíneo aos órgãos vitais. A partir dai uma série de problemas vai se
desenvolvendo uma coisa linterligada a outra.


A maioria dos proprietários de cães não se dão conta que seu animal
de estimação esta com filaria,
até que a doença esteja bem avançada .
Somente nos últimos estágios, quando a doença é difícil de se tratar, os animais
apresentam os sintomas típicos da doença: tosse crônica (inicialmente seca),
respiração difícil, apatia, fadiga (devido a qualquer pequeno esforço), perda de
peso e abdômen distendido causado pelo acúmulo de líquido (ascite devido à
doença cardíaca crônica digestiva).


Existem alguns exames laboratoriais
feitos através da retirada de sangue do cão que avaliam a existência ou não de
filaria e até mesmo o grau de infestação. Existe terapia para os animais já
acometidos pela doença, contudo o seu veterinário deverá avaliar a situação,
pois cada caso é um caso diferente e dependerá quão quanto o organismo do seu
cão estará debilitado. Por outro lado há como evitar que o seu cão venha a ter
esta doença desde filhote.


Consulte o seu veterinário para
maiores esclarecimentos.   Dr. Augusto Nogueira 73 91417537   Vet. Cãominhão - Atendimento na regiao do Sul Da Bahia.